sexta-feira, 20 de junho de 2014

No trabalho de unificação
[Trechos da mensagem “Unificação”, do Espírito Bezerra de Menezes, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Revista Reformador, Federação Espírita Brasileira, dez/1975]

  Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.
  É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec: sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.
Allan Kardec nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.

  Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente  vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Paciência e nós


  Quando as dificuldades atingem o apogeu, induzindo os companheiros mais valorosos a desertarem da luta pelo estabelecimento das boas obras, e prossegues sob o peso da responsabilidade que elas acarretam, na convicção de que não nos cabe descrer da vitória final...


  Quando os problemas se multiplicam na estrada, pela invigilância dos próprios amigos, e te manténs, sem revolta, nas realizações edificantes a que te consagras...

  Quando a injúria te espanca o nome, procurando desmantelar-te o trabalho, e continuas fiel às obrigações que abraçaste, sem atrasar o serviço com justificações ociosas...

  Quando tentações e perturbações te ameaçam as horas, tumultuando-te os passos, e caminhas à frente, sem reclamações e sem queixas...
  Quando te é lícito largar aos ombros de outrem a carga de atribuições sacrificiais que te assinala a existência, e não te afastas do serviço a fazer, entendendo que nenhum esforço é demais em favor do próximo...
  Quando podes censurar e não censuras, exigir e não exiges...
  Então, terás levantado a fortaleza da paciência no reino da própria alma.
  Nem sempre passividade significa resignação construtiva.
  Raramente pode alguém demonstrar conformidade, quando se encontre sob os constrangimentos da provação.
  Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.



do livro Encontro Marcado, autor: Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Federação Espírita Brasileira, 1967

terça-feira, 3 de junho de 2014

Espiritismo não é doutrina de Allan Kardec

O Espiritismo é a doutrina dos Espíritos. Não existe doutrina de Allan Kardec.

Conforme se lê no livro O Que é o Espiritismo, não existe kardecismo, e não existe doutrina de Allan Kardec.   

"Visitante — O senhor tinha razão de dizer que das mesas moventes e falantes saiu uma doutrina filosófica, e longe estava eu de suspeitar as consequências que surgiram de um fato encarado como simples objeto de curiosidade. Agora vejo quanto é vasto o campo aberto pelo vosso sistema.
Allan Kardec — Nisso vos contesto, caro senhor; dais-me subida honra atribuindo-me esse sistema quando ele não me pertence. Ele foi totalmente deduzido do ensino dos Espíritos. Eu vi, observei, coordenei e procuro fazer compreender aos outros aquilo que compreendo; esta é a parte que me cabe.
Há entre o Espiritismo e outros sistemas filosóficos esta diferença capital; que estes são todos obra de homens, mais ou menos esclarecidos, ao passo que, naquele que me atribuís, eu não tenho o mérito da invenção de um só princípio. Diz-se: a filosofia de Platão, de Descartes, de Leibnitz; nunca se poderá dizer: a doutrina de Allan Kardec (grifo nosso); e isto, felizmente, pois que valor pode ter um nome em assunto de tamanha gravidade?"  (O  Que é o Espiritismo, Allan Kardec, cap. 20,  Elementos de convicção)

domingo, 1 de junho de 2014

Dois físicos quânticos de renome estabeleceram que quando nós amamos, produzimos moléculas, micro-partículas que podem ser semelhantes a fótons e vitalizam-nos a corrente sanguínea, produzindo linfócitos que sustentam a vida, e quando odiamos, quando nutrimos raiva ou mágoa, geramos micro-partículas semelhantes ao elétron, e elas destroem nosso sistema imunológico, e nós adoecemos.
  (Divaldo Pereira Franco, seminário sobre perdão e auto-perdão)