Por
Albino Teixeira
Os
fenômenos mediúnicos a se evidenciarem, inevitáveis, nas estradas do homem,
guardam expressiva similitude com a presença das águas, nos caminhos da Terra.
Águas
existem, por toda a parte.
Possuímo-las
cristalinas em fontes recamadas de areia, pesadas de barro nos rios que
desgastam o solo, tisnadas na sarjeta em que rolam depois da chuva, lodacentas
no charco, infectas, amargas em poços largados no esquecimento,
semi-envenenadas nos esgotos de lama...
Todas
elas, contudo, podem ser decantadas, medicadas, purificadas e renovadas para
servir.
Assim
também os fenômenos mediúnicos.
Venham
de onde vierem, assinalam-se por determinado valor.
Entretanto,
é preciso não esquecer que devem ser examinados, raciocinados, interpretados e
compreendidos para mostrarem proveito justo.
Para
eles e junto deles, todos nós temos a Doutrina Espírita por filtro de
tratamento.
À
vista disso, não desprezeis fato algum, mas, igualmente, em tempo algum não vos
canseis de estudar.
(página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em
reunião da Comunhão Espírita Cristã, na noiute de 11-1-1962, em Uberaba, Minas
Gerais, Brasil)
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