Nós
Espíritas não comemoramos a Páscoa.
Entendemos que não houve ressurreição
de Jesus. A visão que Maria Madalena teve de Jesus foi de seu corpo espiritual,
isto é, de seu Perispírito.
Além
do que, Páscoa é uma celebração judaica, conhecida
como Pessach, evento que celebra a libertação dos filhos de Israel da servidão
egípcia, aproximadamente 1445 anos a.C.
"Mais de 600 mil homens saíram do Egito, de acordo
com a Bíblia. Isso daria em torno de três milhões de pessoas, incluindo
mulheres e crianças. Eles andaram por 40 anos no deserto do Sinai até chegar a
Canaã, que hoje é Israel", explica Cecília Ben David, coordenadora de
cursos do Centro da Cultura Judaica.
Ao longo do tempo, essa celebração vai
ganhando formas diferentes e se aproximando dos eventos e rituais que hoje
marcam tal celebração.
Vemos então que a Páscoa já era uma
“comemoração” na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a
Igreja foi adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-a à “imolação”
de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.
Isto
não tira o valor da Festa de Páscoa, se considerar a data como mais um momento
de reflexão, em que somos levados à auto-avaliação, onde nossas fibras mais
íntimas se movam, no sentido de nos transformar, tornando-nos homens mais
bondosos, onde o amor seja a tônica de nossas ações.
Muita
paz!
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