segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS

Quando pensamos em desigualdades das riquezas, nos perguntamos porque não poderia haver a igualdade entre todos os homens.
Vemos através dos ensinos dos Espíritos que a igualdade das riquezas só seria possível se fosse acompanhada da igualdade do grau evolutivo e aptidões entre todos, o que seria impossível, pois cada um tem sua própria experiência e visão, neste estágio da vida, neste planeta.

No Livro dos Espíritos, questão 804, os Espíritos asseveram que: “Deus criou todos os espíritos iguais, mas cada um viveu mais ou menos tempo e, por conseguinte, realizou mais ou menos aquisições; a diferença está no grau de experiência e na vontade, que é o livre arbítrio: daí decorre que uns se aperfeiçoam mais rapidamente, o que lhes dá aptidões diversas”
A Doutrina Espírita não condena a riqueza, mas sim a forma como ela é adquirida e utilizada. Quando adquirida pelo trabalho lícito, sem que ninguém seja prejudicado, a riqueza é um merecimento.
Também é importante salientar, que a riqueza material por parte de alguns, é um meio pelo qual Deus se utiliza, para que os mais simples, carentes, sejam por eles alcançados, suprindo suas necessidades.
A diversidade das existências, nos leva a provar como agimos ora em situação de miséria, ora em situação de riqueza, pois ambas são bastante difíceis.

Se houvesse uma única existência do Espírito na carne, nada justificaria esse estado de coisas na Terra, mas se considerarmos não só a vida atual, mas o conjunto das existências, veremos que tudo se equilibra com justiça, por isso o pobre não tem motivos para invejar o rico, e nem os ricos de se vangloriarem pelo que possuem. Conforme disse Jesus: “onde estiver o seu tesouro, ali estará o seu coração”, Ele não veio até nós para julgar ou dividir, veio abrir o caminho para nós, desejando a união entre os pobres e os ricos, e por isso nos ensinou a caridade, onde pobres e ricos, irmanados, encontrarão oportunidade de segui-lo.

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